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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bugs de segurança atrasam o RC do FireFox 4

A fundação Mozilla atrasou o cronograma de lançamento do FireFox 4. A versão RC (Release Candidate) do navegador, que era esperada para esta segunda-feira (28/2), só será lançada em março deste ano. A mudança de datas deve-se a uma série de bugs críticos de segurança, também chamados de blockers.
O último Beta do FireFox 4 - que foi a 12ª versão - foi lançado na última sexta-feira (25/2), também com atraso de alguns dias. A versão traz melhorias, como a integração dos add-ons e melhor visualização dos conteúdos em Flash.

Como estratégia para recuperar sua fatia do mercado, que perde cada vez mais espaço para o Google Chrome, a Mozilla ainda pretende lançar, ainda em 2011, as versões 5, 6 e 7 de seu navegador.
By: Ed.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Comercial interativo do Windows Phone 7 permitirá comparar smartphones


A Microsoft lançará em breve um série de comerciais interativos onde o usuário poderá testar seu smartphone e compará-lo ao sistema operacional Windows Phone 7. A informação foi divulgada pelo site WinRumors, que teve acesso a uma primeira versão do comercial, que deve ser lançado em breve.

No vídeo, são realizados uma série de testes para comparar qual dos aparelhos - com Windows Phone 7 ou com outros sistemas - realiza determinadas tarefas mais rápido. A propaganda mosta algumas facilidades do smartphone que roda o sistema da Microsoft, como fazer upload de uma foto tirada diretamente para o Facebook, acessar dados da Xbox Live, ou checar mapas.

Confira o vídeo abaixo:




By : Ed.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Celular pré-pago: você conhece seus direitos?



Os celulares pré-pagos são extremamente simples de usar e permitem que você controle seus gastos sem maiores problemas, bastando inserir a quantidade de créditos necessária para sair conversando por aí. A Anatel estima que mais de 80% dos chips existentes no Brasil sejam dessa natureza, ou seja, a maioria esmagadora.
E saiba que você também possui direitos, como pedir extratos detalhados de conta ou receber créditos expirados quando realiza uma recarga. Confira aqui o que você pode pedir e quais são as obrigações que qualquer empresa de telefonia deve oferecer.

Créditos

O mais importante de um celular pré-pago certamente são os créditos, já que sem eles você não consegue realizar nenhuma ligação. O problema é que algumas vezes falta aquela grana preciosa para que você turbine seu celular, precisando recorrer a recargas de menor valor. A grande complicação era que você perdia os créditos depois da data estipulada, o que fazia com que o dinheiro fosse simplesmente jogado fora.

Porém, isso não existe mais. Agora, mesmo que o crédito seja cancelado na data do vencimento, eles devem retorná-lo quando você realiza uma nova recarga. Essa regulamentação vale desde 2007, quando foram realizadas as mudanças na Regulamentação do Serviço Móvel Pessoal (SMP).
A Regulamentação não impede que as empresas limitem a validade dos créditos, desde que tragam também opções com duração de 90 a 180 dias. Uma vez vencido o limite, você pode receber chamadas por mais 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços podem ser bloqueados, com exceção de discagens de emergência, como bombeiros e polícia.
A contar dessa data, você possui mais 30 dias para regularizar a situação antes que a linha seja cancelada. Caso ainda existam créditos pendentes, o valor deve ser devolvido para o usuário.
Os valores cobrados indevidamente pelas empresas também devem ser ressarcidos, porém em dobro e com os reajustes monetários vigentes. Isso pode ser feito na forma de créditos ou de acordo com a conveniência do usuário.

Extrato e saldo

Caso você ache que os créditos estão acabando rápido demais, não importa o tanto de recargas que faça, é possível pedir um extrato detalhado com as ligações, para que você possa realizar conferências no conforto de sua casa

Esse relatório é gratuito e deve conter informações sobre a área de registro de origem, horário, data, duração e valor de cada uma das ligações. Basta entrar em contato com a Central de Atendimento da sua operadora e solicitar o serviço.
Você também pode ver seu saldo de créditos sem maiores problemas, já que as empresas ficaram proibidas de cobrar por este serviço. Para isso, basta ligar para o número da operadora e seguir as instruções ou ainda solicitar o envio por mensagem de texto.

Portabilidade

Celulares pré-pagos também fazem parte da lei que permite a portabilidade, ou seja, manter seu número mesmo que esteja trocando de operadora. Entretanto, é preciso que a troca aconteça no mesmo DDD que o número está cadastrado, senão nada feito.
Para isso, você deve escolher sua nova operadora e solicitar a portabilidade, preenchendo dados pessoais. A empresa para onde seu número será transferido fornecerá uma data para a mudança e pode cobrar até R$ 4,00 pelo serviço. Porém, a grande maioria delas faz a portabilidade gratuitamente, sem maiores problemas.
Para mudar o celular de pós-pago para pré-pago você não precisa pagar nenhuma taxa, porém é preciso que não haja nenhum plano de fidelidade vigente. Caso isso aconteça, você pode pagar a multa de acordo com o contrato assinado, proporcional ao tempo no qual possui esse contrato. A portabilidade também vale para essa situação, já que você mantém o número que escolheu ao comprar o celular de conta quando migra para o plano por créditos.

Cobranças interurbanas

Em relação a ligações interurbanas, a cobrança vai depender da área em que você se encontra. Caso você saia da sua cidade e mude de estado, o valor da taxa de “roaming” será cobrado. Entretanto, se você sai da sua cidade e ruma para um local que esteja dentro da área de mobilidade (como da capital para cidades do interior), seu crédito vai ficar livre de cobranças.
O roaming depende também da operadora. Algumas delas isentam o cliente dessa cobrança em determinadas áreas em que atua ou mesmo em território nacional, enquanto outras cobram o valor ao sair do estado. Nesse caso, vale a pena acessar o site da prestadora de serviços e conferir os valores das taxas e os limites em que elas são cobradas.

Informe-se

As alterações das regras de Regulamentação de Serviço Móvel Pessoal podem ser acessadas diretamente neste link da Anatel, que traz informações mais detalhadas sobre os direitos e deveres quando se trata de telefonia móvel

By: Ed.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego na área de TI


Muitos profissionais ainda têm dúvidas quanto à forma correta de agir em uma reunião ou se comunicar com seus superiores e colegas de trabalho. A situação fica ainda pior na hora em que têm de enfrentar uma entrevista de emprego. Esta é a etapa mais importante de um processo de seleção, pois trata-se do momento em que o recrutador consegue tirar todas as dúvidas, para saber se o candidato está apto ou não para a vaga em questão.
  As empresas de coaching e agências de emprego surgiram justamente para dar uma força nesse sentido. E, por isso, criaram um processo que serve como uma simulação de entrevista (veja exemplo de perguntas abaixo), no qual o candidato em potencial testa suas habilidades, recebe críticas, elogios e tem acesso a dicas que podem ajudar muito na hora do contato com a empresa.

No caso específico dos profissionais que estão em um processo seletivo para uma vaga em TI, na hora da entrevista de emprego, eles precisam se preparar para serem testados, segundo Maiara Tortorette, analista de comunicação da Catho Online - empresa de recrutamento. Ela explica que, hoje em dia, as empresas querem contratar pessoas que, de fato, têm o conhecimento necessário para executar o trabalho esperado. Por isso, tendem a buscar formas de confirmar se alguém está realmente apto a exercer uma função na hora da entrevista pessoal.

“É melhor ser preciso quanto ao que se sabe ou não, uma vez que, em algum momento, você será cobrado por tudo o que apresentou em seu currículo e no processo seletivo", pontua Maiara, que acrescenta: "Portanto, vale a pena ser sincero quanto às limitações para evitar cobranças mais tarde.”

Para profissionais inexperientes que queiram entrar no mercado de TI, o ideal é buscar uma vaga que não exija experiência. Caso contrário, dificilmente a pessoa será selecionada para o processo seletivo, uma vez que o segmento de tecnologia demanda capacidades bastante específicas.

Outra dica de Maiara é que, no caso do processo prever dinâmicas em grupo, o candidato a uma vaga precisa demonstrar espírito de equipe. A analista conta que, normalmente, profissionais da área de TI são individualistas, por isso, as empresas costumam testar, antes de contratar alguém para o setor, a capacidade de trabalhar em equipe, o espírito de liderança e a habilidade para lidar com pessoas.

A seguir, descubra quais as principais perguntas que podem prepará-lo para uma entrevista de emprego em TI e aproveite o bom momento do setor, que tem hoje cerca de 15 mil vagas em aberto para analistas, programadores, supervisores, coordenadores e gerentes disponíveis no mercado.

Principais perguntas para programadores e analistas:

- Cite um caso em que você teve que desenvolver um projeto em equipe com várias pessoas diferentes e em que você teve sucesso e conseguiu realizar todo o projeto. (avaliação sobre ambição e objetividade)
- Conte uma história em que você cometeu um erro, como foi e qual foi a sua atitude diante do problema.  (avaliação sobre atitude, liderança e ética)
- Como você já resolveu problemas e situações complicadas com criatividade? Qual foi a solução mais criativa que você já utilizou? (avaliação sobre criatividade)
- Como você se comporta no que se refere às políticas de segurança da empresa? Que tipo de falhas de segurança você já deixou no seu sistema e que foram detectadas posteriormente? O que você fez para corrigi-las. (avaliação sobre ética e atenção)
- Cite um caso em que o que você desenvolveu não estava de acordo com o que foi solicitado inicialmente e como foi resolvida a questão (avaliação sobre comunicação)

Principais perguntas para supervisores, coordenadores e gerentes:

- Cite um caso em que a sua equipe teve que desenvolver um projeto e em que houve sucesso. Como foi o projeto e qual foi o seu papel nele? (avaliação sobre ambição e objetividade)
- Conte-nos um caso em que alguém da sua equipe ou você cometeu um erro, como foi e qual foi a sua atitude diante do problema (avaliação sobre atitude, liderança e ética)
- Conte-nos um caso em que você conseguiu resolver um problema da sua equipe com criatividade. Qual foi a forma mais criativa que você encontrou para motivar a sua equipe (avaliação sobre criatividade e motivação)
- Como você faz para garantir que a sua equipe não irá explorar falhas de segurança ou até mesmo deixar uma vulnerabilidade no sistema que permita uma invasão ou comprometimento do acesso (avaliação sobre ética, atenção e capacidade de comunicação)
- Cite um caso em que houve uma falha de comunicação em algum projeto e como você lidou e corrigiu o problema com a equipe (avaliação sobre comunicação)
By: Ed.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Android pode salvar o mundo, diz CEO do Google

Durante o Mobile World Congress - evento sobre mobilidade que acontece nesta semana, em Barcelona (Espanha) -, o CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou que os smartphones baseados em Android podem salvar o mundo. "A companhia pode não prevenir guerras, mas irá incentivar diálogos antes que elas comecem”, informou o executivo, segundo informações divulgadas pela CNN.

Schmidt defende que os smartphones permitem que as pessoas estejam hoje onipresentes, uma vez que elas conseguem compartilhar e coletar informações a qualquer hora e lugar. Ele destaca também que, com a chegada de equipamentos com preços mais competitivos, mais 2 bilhões de pessoas terão acesso à internet pelo celular.

O executivo ainda comentou que toda a informação compartilhada na internet servirá como "uma luz que irá desinfetar a tirania e a corrupção do mundo". Além disso, ele acredita que os smartphones devem ajudar a prevenir doenças, ao alertar as pessoas sobre sua saúde e eventuais problemas que tiverem.

Quando questionado sobre a privacidade e como o Google pensa em convencer os usuários a compartilhar suas informações pessoais com a empresa, Schmidt reiterou que a companhia leva a privacidade muito a sério. “O Google não está tentando violar a privacidade das pessoas recolhendo toneladas de informações sobre elas. Pelo contrário, estamos querendo oferecer escolhas”, finalizou.
By: Ed.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Samsung Galaxy S, o Droid Phone com TV Digital


Depois de uma longa e difícil esperade 4 dias , finalmente adquiri o meu primeiro smartphone com Android. Deixei de lado o Iphome ,e o otimo samsung Monte para minha namorada e ainda estou em lua de mel com  o Galaxy S. Vamos às especificações…
Sistema operacional  Android 2.1
Especificações Técnicas:
  • Dimensões: 64,57 x 122,5 x 9,99 mm
  • Tecnologia: HSUPA 5.76Mbps (900/1900/2100MHz) EDGE / GPRS (850/900/1800/1900)
  • Display: 4.0” WVGA Super AMOLED
  • Câmera fotográfica: 5MP AF
  • Conectividade: USB 2.0, Bluetooth 3.0, Wi-Fi
  • Sistema Operacional: Android™ (Eclair)
  • TV Digital
  • Áudio: MP3/ AAC/ AAC+/ eAAC+/ WMA/ RA
  • Rádio FM com RDS/ Modo Off-line/ Viva-Voz
  • Vídeo: MPEG4/ H.263/ H.264/ WMV/ RV/ DivX/ Xvid
  • A-GPS, Acelerômetro.
  • Aplicativos: TouchWiz 3.0 for Android Multistage, Augmented Reality, Face Recognition
  • Bateria: 1500 mAh
  • Memória interna de 8GB expansível por cartão microSD
  • Capacidade máxima de memória: 32GB
  • Kit básico inclui além do aparelho, bateria, fone de ouvido estéreo e cabo de dados USB
Mas o hardware é o “de menos”… Eu estou maravilhado mesmo é com o Android. A integração com o Google e a “vida online” do usuário é de fazer cair o queixo. Além disso, a quantidade de aplicativos pro Android é enorme! Tem aplicativo pra tudo que se possa imaginar, mesmo que pra isso seja preciso abrir um pouco a carteira e pagar uma quantia que considero “mínima”, pois os aplicativos mobile em geral tem um preço muito baixo. Enfim, este é o primeiro de MUITOS posts que virão sobre o Android.
Até a próxima!
By: Ed.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma mão na roda… IE TAB


Creio que a maioria dos programadores  web (inclusive eu) programa sempre utilizando o Firefox. E também creio que a maioria também (inclusive eu) sempre esquece de testar seus sistemas no Internet Explorer.
Pois é, passei por isso hoje aqui no trabalho. O CSS de uma tela funciona 100% no IE 8 mas não funciona no IE 7. Um amigo me indicou um plugin do Firefox bem bacana chamado IE TAB. Ele emula a visualização do Internet Explorer em uma aba do Firefox.  Além disso, você ainda pode criar uma listra de filtros para definir os sites que você quiser sempre visualizar na aba “emulada” do IE.
O único “porém” que encontrei até agora foi que não consigo utilizar o Firebug nas abas do IE… Caso encontre alguma solução para isso, aviso a vocês.
Enfim, uma mão na roda para designers e programadores. Recomendo!
By:  Ed.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Android impulsiona mercado mundial de smartphones, aponta IDC

Ao longo de 2010, foram comercializados 302,6 milhões de smartphones no mundo, o que representa um aumento de 74,4% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte de uma pesquisa que acaba de ser divulgada pela IDC sobre o desempenho do mercado de telefonia móvel. O estudo aponta que, só nos últimos três meses do ano, foram vendidos 100,9 milhões de smartphones, com um acréscimo de 74,4% sobreo o mesmo período de 2009.
O relatório destaca o bom desempenho do sistema operacional Android, do Google, no período. “Ele se tornou a pedra angula para as estratégias de múltiplos fornecedores de smartphones e, rapidamente, virou um rival ao [sistema operacional] líder de mercado, o Symbian”, destaca Ramon Llamas, analista sênior de pesquisas da IDC, no relatório. Ele ressalta que, atualmente, grandes players do setor, como HTC, LG, Motorola e Samsung, aderiram ao Android, e uma lista crescente de empresas tende a adotar esse padrão.

Outro fato que contribuiu para o crescimento do mercado de smartphones em 2010, segundo a IDC, foi a entrada das novas versões dos sistemas operacionais da Nokia e da Microsoft (Windows Phone 7). Só nos últimos três meses de 2010, foram comercializados 5 milhões de equipamentos com Symbian 3 e 1,5 milhões de aparelhos com Windows Phone 7.

No acumulado de 2010, a Nokia se manteve na liderança das vendas de smartphones, com 33,1% de market share (participação de mercado). Contudo, a empresa perdeu quase 6 pontos percentuais na comparação com 2009, quando concentrou 39% das vendas. Outra fabricante que perdeu uma parcela de mercado foi a segunda colocada no ranking, a Research In Motion, que fechou o último ano com 16,1% das vendas totais no período, com uma queda de 3,8 pontos em comparação aos 12 meses anteriores.

A terceira colocada no ranking de vendas no último ano, a Apple, registrou um aumento de market share, passando de 14,5% para 15,7% - na comparação entre 2009 e 2010. Já a Samsung saiu da quarta para a quinta posição em volume de vendas, concentrando 7,6% de participação, contra 3,2% no último ano. A HTC, por sua vez, também abocanhou uma fatia maior do mercado, com 7,1% das vendas no ano, mas passou da quarta para a quinta posição entre os maiores fabricantes de smartphones.
Vendas mundiais de smartphones
By: Ed.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Precisamos ser mais psicólogos que engenheiros para ter sucesso com engenharia de software


Einstein afirmou que se ele tivesse uma hora para salvar o mundo, ele gastaria 55 minutos definindo o problema e apenas 5 minutos buscando a solução.
Exceto pela proporção do tempo dedicado ao problema e à solução, concordo inteiramente com a importância que Einstein dava ao entendimento do problema antes de partir para a solução do mesmo.
Entendimento do problema na Engenharia de Software deve acontecer no início da etapa de definição dos Requisitos do Sistema. Problema mal entendido implica em requisitos mal definidos, incompletos que causam insucesso dos projetos. Há anos a estatística de projetos que falham e os custos associados a essas falhas trazem números desanimadores. Somente para citar alguns:
  • 41% dos projetos falham em adicionar valor ao negócio e Retorno de Investimento – ROI.
  • 49% dos projetos ultrapassam as estimativas iniciais de custo.
  • Somente 28% dos projetos acontecem no prazo e no orçamento.
(Fonte: Standish Group)
O Standish Group também associa tamanho insucesso com os seguintes fatores: falta de envolvimento do usuário, falta de clareza nos objetivo de negócio, incapacidade de se capturar requisitos básicos, falta de controle do escopo do projeto e falta de suporte executivo.
O IDC ainda é mais específico em apontar as causas do fracasso. Segundo o IDC, mais de 80% das falhas em desenvolvimento de software resultam diretamente de problemas no levantamento, na gerência ou na análise dos requisitos.
Segundo o IAG Consulting, mais de 40% do budget de TI será consumido por especificações pobres de requisitos.
Os números mostram que Einstein tinha uma certa razão. Investir tempo no espaço do problema em termos de desenvolvimento de software significa entender os objetivos de negócio, identificar corretamente os envolvidos, fazer as perguntas corretas para explorar o problema, utilizar técnicas apropriadas para ser capaz de descrever o que o sistema deve fazer e para que ele está sendo criado. Apesar de parecer óbvio, por que essa questão reconhecida na indústria de software é tão difícil de endereçar?
Eu enumeraria alguns motivos:
  • É típica da natureza humana a ansiedade por buscar a solução rapidamente para algo que lhe foi demandado. O analista mais inexperiente principalmente sente-se desafiado a resolver a questão, ignorando o entendimento detalhado da demanda. Muitas vezes fica pensando se vai ou não utilizar aquele componente que fez no projeto anterior enquanto o usuário continua explicando suas dificuldades em vão. Essa ansiedade pela solução acontece em diversos níveis, pois o gerente de projeto e o coordenador da área também só sentem progresso quando veem algo palpável como linhas de código. Nenhum problema nisso desde que não incentivem o início da implementação ignorando a importância do entendimento dos problemas de negócio.
  • Não é confortável para analistas e engenheiros de sistemas navegar em áreas de conhecimento muitas vezes desconhecidas como os processos de negócio e conhecimentos da indústria. É sempre mais fácil falar sobre tabelas, relatórios, funções e dados.
  • Falta de preparação dos profissionais de TI pela maioria das faculdades e universidades nos cursos relacionados à área. Somos bem treinados em termos de ciência e engenharia da computação. Sabemos sistemas operacionais, estatística, cálculos, física, compiladores, linguagens de programação, etc. Não existe foco em termos de ciências humanas ou psicologia para aprendermos a nos comunicar com pessoas que não têm conhecimento técnico.
  • O baixo envolvimento do usuário durante o projeto está muitas vezes relacionado à cultura imposta pelo processo de desenvolvimento em cascata, muito utilizado ainda no Brasil, que envolve o usuário no início do projeto para definição dos requisitos e somente depois no final para aceite do sistema.
A boa notícia é que existem caminhos. Através da IBM Rational, conseguimos defender que a mudança de cultura necessária para se implantar ou aumentar a maturidade de uma disciplina de engenharia de software exige investimento em 3 pilares: processo, ferramentas e pessoas.
Em termos de processo, houve uma grande evolução nos últimos anos. Pode-se citar o Rational Unified Process tradicional, os processos ágeis como o Agile Unified Process ou o XP (Extreme Programming), cada um com suas características próprias em maior ou menor ênfase, defendem pontos básicos relacionados a requisitos como: envolvimento constante do usuário e envolvidos, não especificação de todos os requisitos no início do projeto, mas sim iterativamente e utilização de técnicas apropriadas para facilitar o processo.
Scott W. Ambler¹ em seu livro “Agile Modeling: Effective Practices for Extreme Programming and the Unified Process” explica o quão importante é a modelagem e a documentação de qualquer projeto de software, incluindo os projetos ágeis. Ele enfatiza que técnicas tradicionais como JAD, Casos de Uso, entrevistas, observação, entre outras, podem ser adaptadas aos processos ágeis e a participação constante dos envolvidos é ponto fundamental de sucesso. O grau de formalismo no uso da técnica e o tempo dedicado às atividades é que variam de acordo com o processo.
Em termos de ferramentas, alguns agilistas extremados defendem o uso de papel simplesmente. Outros utilizam algumas técnicas e ferramentas. Considerando que o sistema é algo que vai existir na organização durante anos ou décadas e vai sofrer manutenção, é preciso utilizar recursos que facilitem a documentação e a alteração da mesma. Além do fato de que o desenvolvimento geograficamente distribuído está se tornando cada vez mais comum, a necessidade de um suporte de ferramental para desenvolvimento colaborativo é premente.
Nesse ponto, o Rational Requirements Composer (RRC)² é uma excelente opção, seja para desenvolvimento ágil em projetos que exijam menos formalismos, seja para projetos tradicionais muitas vezes sujeitos ao cumprimento de regulamentações e auditoria. O RRC é construído sobre a plataforma colaborativa Jazz da IBM e possui recursos para suportar as etapas de entendimento do problema, levantamento e definição dos requisitos. O produto complementa a plataforma Rational que já possui ferramenta para gerenciamento de requisitos.
Em termos de pessoas é preciso primeiramente selecionar analistas que tenham perfil adequado, fornecer treinamento e mentorização. Existem técnicas, e boas práticas que podem aperfeiçoar o trabalho da equipe. Donald Gause e Gerald Weinberg³ definem problema como sendo a diferença ou o gap existente entre apercepção da situação atual e a situação desejada. Dada essa definição, existem diferentes formas de resolver o problema. Nem sempre a melhor solução é fornecer a situação desejada. A mudança de percepção da situação atual pode alterar a definição do problema.
A maioria das solicitações de melhoria recebidas pela Microsoft, por exemplo, para produtos como Word, são de funcionalidades já existentes no produto. A solução correta seria então mudar a percepção da situação atual, através de um treinamento, por exemplo. A explicação do custo envolvido ou de outros aspectos de uma solução pode mudar a percepção do cliente sobre a situação desejada. Algumas vezes o cliente solicita funcionalidades que não resolverão o problema dele e consequentemente não serão utilizadas, pois sua percepção da situação desejada pode estar distorcida.
Uma evidência disso é a estatística publicada pelo Standish Group: “Tipicamente entre 20-40% das linhas de código dos sistemas não são utilizadas”. Técnicas de análise de problemas nos ensinam a fazer perguntas corretas, mudar o foco para explorar diferentes pontos de vista, quebrar o problema a fim de encontrar a raiz do que aparentemente é um problema, mas é apenas um sintoma.
O mais fantástico é que tais habilidades em geral formam o profissional para ser bem sucedido em outras profissões. O sucesso em vendas está diretamente relacionado à capacidade de entender os problemas de negócio do cliente. O profissional de Marketing precisa entender as necessidades do mercado e o comportamento do consumidor. Uma boa capacidade de comunicação e de análise de problema ajuda nos relacionamentos familiares. Ser capaz de entender as razões do comportamento do filho adolescente pode ser mais difícil que entender as resistências e dificuldades que você pode encontrar para entender seu cliente.
É preciso saber lidar com pessoas, com percepções diferentes, saber se colocar no lugar do outro para genuinamente entender suas dificuldades e necessidades. Alguns têm facilidade nata, outros precisam reconhecer suas limitações e aperfeiçoar suas habilidades através de técnicas e treinamentos adequados.
Curiosamente, há exatamente 37 anos o mesmo Weinberg publicou o livro “The Psycology of Computer Programming”. O livro é considerado atual até hoje, e as mesmas questões básicas e óbvias persistem por décadas. Segundo o autor, um pouco de psicologia e ciências humanas seria a chave para o sucesso individual e de equipes de desenvolvimento.
Para que os três pilares processo, ferramentas e pessoas funcionem de forma harmônica na organização, o suporte executivo é fundamental, pois as ansiedades e a pressão do “fazer para ontem” são forças que devem ser gerenciadas corretamente. Os números mostram que continuar como está não é bom para o negócio e não é bom para a TI. Pense em fazer algo para mudar o futuro da engenharia de software, consequentemente mudando a percepção de que TI não é um centro de custo, mas sim uma área que agrega valor ao negócio através da inovação tecnológica.
By: ED.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Malware brasileiro bloqueia atualização de antivírus


Um malware produzido no Brasil burla a atualização dos antivírus, podendo atuar livremente na máquina sem ser atrapalhado. O trojan bloqueia o acesso do navegador aos sites das empresas de antivírus e redireciona o usuário para páginas falsas de bancos. Além disso, o invasor impede que o software já instalado no PC renove a lista de pragas virtuais no seu banco de dados.
O responsável pela descoberta do aplicativo mal-intencionado é Fábio Assolini, analista da Kaspersky Lab. Assolini explica que o vírus usa o método Man in the Browser para realizar os bloqueios. "Esse tipo de infecção funciona alterando a chave “AutoConfigURL” no registro do Windows, fazendo que os navegadores de seu PC usem a URL como proxy (intermediário) em sua conexão web", informou o analista.
O colaborador da Kaspersky ainda comentou que objetivo do trojan é "tentar impedir o antivírus instalado de baixar atualizações e assim detectar a praga ativa e removê-la". Para evitar que o sistema identifique-o como uma ameaça, o malware altera um registro de atualização do proxy no Firefox, evitando que servidores de hospedagem avisem o browser sobre a invasão. "Assim, o criminoso tenta garantir que a vitima fique infectada o maior tempo possivel", comentou Assolini.

By: Ed

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Google lança módulo para acelerar o carregamento de páginas


Pacote deverá realizar a otimização de 15 itens que têm influência no desempenho de carga das páginas web.
No ano passado, no intuito de tornar a web mais rápida, o Google apresentou o Page Speed, ferramenta usada por desenvolvedores de páginas web para acelerar o carregamento do conteúdo. Com base nas informações dadas pelo Page Speed, era possível otimizar a carga de imagens, do CSS, de JavaScript e do HTML em geral.
Sem trabalho manual
em  (3/11), o Google lançou o módulo “mod_pagespeed”, para servidores HTTP Apache. Esse módulo deverá realizar a otimização de maneira automática. Logo de saída o pacote deverá realizar a otimização de 15 itens que têm influência no desempenho de carga das páginas web, como o cache do servidor e as rotas entre o servidor e o cliente. Houve casos, segundo a Google, de melhora de até 50% no tempo necessário para carregar determinadas páginas.
Segundo os criadores do módulo, as seguintes melhorias que antes tinham de ser feitas manualmente, agora ficam a cargo do mod_pagespeed:
- Otimização de conteúdo gerado por um CMS, sem alterar a estrutura e a dinâmica do editor de conteúdos
- Recompactar imagens quando avaliar que o contexto HTML serve apenas de suporte
- Estender o tempo de vida do cachê de elementos como logomarcas e outros arquivos de imagens para um ano, sem interferir na possibilidade de atualizar esse conteúdo.
Parcerias
Na lista de atuais parceiros da Google para implementar o mod_pagespeed estão os provedores de hospedagem Go Daddy e a Cotendo, firma que presta o serviços de aceleração de páginas na internet.
O módulo, na distribuição para Linux, é baseado em código fonte aberto. Nas versões de servidores HTTP para outras plataformas sua integração é relativamente simples. Basta baixar o pacote e incluir a linha no arquivo de configuração do servidor.
By: Ed.